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A parceria firmada entre a Escola de Gestão Pública Municipal – EGEM, entidade coligada à Federação Catarinense de Municípios – FECAM, e a Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí – AMFRI visando à elaboração dos Planos Municipais de Cultura – PMCs chega a sua segunda etapa, com a realização do II Fórum de Planejamento da Cultura, neste mês de novembro. Ocorrendo em cada um dos sete municípios – Bombinhas, Porto Belo, Itapema, Camboriú, Itajaí, Penha e Balneário Piçarras – o segundo fórum apresenta e discute com a comunidade o diagnóstico situacional da cultura. "Munimos a comunidade com informações para que esta possa, com mais clareza, identificar qual o cenário cultural que deseja para o seu município", explica a assessora de Cultura e Turismo da FECAM, Raquel Rodrigues.

Segundo Raquel, os municípios que já realizaram o seu segundo fórum estão agora apontando os projetos, anseios e necessidades culturais, em forma de demandas a serem alcançadas em curto, médio e longo prazos. "É a projeção de uma situação desejada para o município, desafiadora e viável para um prazo estabelecido".

O Plano Municipal de Cultura é um instrumento de planejamento estratégico, com duração de 10 anos, que organiza, regula e norteia a execução da política municipal de Cultura na perspectiva do Sistema Municipal de Cultura. No mês de setembro, a equipe de consultoria dos Planos Municipais de Cultura e as equipes técnicas municipais concentraram esforços em realizar a análise situacional da cultura nos municípios e, com isso, apontar os objetivos, principais desafios e também as oportunidades e potencialidades.

Essas demandas, juntamente com as propostas resultantes das Conferências Municipais de Cultura realizadas em 2007, 2009 e 2013, elencadas pela comunidade no decorrer dos fóruns e também identificadas no diagnóstico serão apresentadas e validadas no III Fórum de Planejamento da Cultura que acontecerá, em cada um dos municípios, em dezembro.

A política cultural do município elenca três itens: os segmentos artísticos (música, teatro, dança, circo, cinema, fotografia, literatura, etc), área das humanidades (patrimônio, material e imaterial, com sua política de preservação e salvaguarda, museus, teatros, bibliotecas, etc.) e a gestão cultural (instrumentalizar a comunidade cultural para poder criar, produzir e circular os seus produtos).

"O plano é um poderoso instrumento de gestão e está sendo totalmente construído de forma participativa", finaliza Raquel. A previsão é de que o Plano Municipal de Cultura de cada um dos sete municípios, individualizado, seja entregue pela EGEM a AMFRI em janeiro de 2014.

Confira aqui a data de realização do II Fórum de Planejamento da Cultura em cada dos municípios: