A experiência da Suécia em Sistemas de Gestão de Resíduos, com apenas 1% dos resíduos domésticos sendo destinados para aterros sanitários, foi o foco do Seminário Internacional sobre Tecnologias e Gestão de Resíduos Sólidos, que ocorreu na Assembleia Legislativa, em Florianópolis, no dia 15 de maio.
O objetivo do evento foi apresentar as possibilidades utilizadas no país europeu para a adequação dos municípios à Política Nacional de Resíduos Sólidos. “O Brasil vem somando esforços para reduzir o uso de aterros, e a experiência e know-how da Suécia espera-se que seja muito valiosa pra os municípios catarinenses”, argumenta o coordenador de normatização da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento – ARIS, engenheiro sanitário, Ciro Rocha. “É muito importante esta troca de experiências com um país que chegou a um dos maiores índices mundiais de aproveitamento dos resíduos sólidos, um modelo que deve ser copiado com todas as práticas possíveis de serem implantadas aqui”, completa o diretor-geral da ARIS, Adir Faccio.
O Seminário foi aberto pelo deputado estadual Carlos Chiodini e pelo presidente da ARIS e prefeito de Corupá, Carlos Tamanini. Também participaram do evento o vice-presidente da FECAM e prefeito de Chapecó, José Cláudio Caramori; o deputado Kennedy Nunes; o diretor-geral da ARIS, Adir Faccio, e o presidente da FATMA, Gean Loureiro.
O Seminário Internacional foi parte integrante de um projeto de Cooperação em eco-inovação sustentável entre Suécia e Brasil para a gestão integrada e sustentável de resíduos sólidos. O projeto VINNOVA (Agência Governamental Sueca para Sistemas Inovadores) executado desde novembro de 2012 tem do lado brasileiro a participação da ARIS, da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí, da Universidade Regional de Blumenau e da Novo Ciclo. A cooperação internacional envolve a Agência Brasileira da Inovação do Brasil – FINEP e VINNOVA e busca a parceria entre empresas e instituições de pesquisa dos dois países.
A promoção do Seminário foi da ARIS e da Assembleia Legislativa por meio da Comissão de Turismo e Meio Ambiente e contou ainda com o apoio da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, da Novociclo e da Agência Governamental Sueca para Sistemas Inovadores – VINNOVA.
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