São Lourenço do Oeste – Decretada Situação de Emergência

Mesmo com as chuvas que tem caído em algumas regiões do município o quadro apresentado é grave.

Devido à ausência de chuvas desde o início do mês de dezembro, o município encontra-se em situação emergencial. São várias conseqüências como falta de água em diversas fontes, açudes secando, pastagens perdendo o vigor, lavouras de milho e soja com altas perdas, queda diária na produção leiteira, gado de corte perdendo peso rapidamente e avicultores enfrentando grandes dificuldades para manter a produção de aves.

Esta é a declaração do Secretário Municipal do Desenvolvimento Rural, Saulo Tarso Sutilli ao comentar sobre a estiagem, anunciando que em virtude do quadro apresentado, o Governo Municipal juntamente com a Defesa Civil do município, após reunião realizada no dia 06 de janeiro para apresentação dos laudos de danos, decidiu declarar oficialmente Situação de Emergência no município.

Os laudos apresentam uma perda de 40% nas lavouras de milho, 25% nas lavouras de soja e uma queda de 25% na produção leiteira no município, quadro considerado crítico pelo Secretário e pela defesa civil, e que vem se agravando a cada dia sem chuva.

O Decreto foi oficializado na segunda feira, dia 09 de janeiro, tendo sido publicado no Diário Oficial dos municípios e protocolizado junto à Defesa Civil Estadual na terça feira 10.

Já o abastecimento de água para a área urbana de São Lourenço encontra-se em situação normal. Até o momento, a vazão de água disponível no Rio Macaco e a utilização do Poço Profundo no Aquífero Guarani, tem garantido regularidade no abastecimento, suportando o consumo diário de nossa população. Dessa forma, o Governo Municipal e a Casan não precisam adotar o sistema de racionamento no abastecimento, prática esta que era comum durante os meses de verão, antes da perfuração do poço no Aqüífero Guarani.

Mesmo com a segurança de que o abastecimento não seja comprometido em virtude da existência do poço profundo, o Governo Municipal solicita aos munícipes que tenham cautela no consumo, evitando o desperdício de água tratada, pois ainda não há previsão de até quando este quadro possa perdurar e até que nível de gravidade o mesmo possa chegar.

Data de publicação: 11/01/2012

Fonte: Anilson Spricigo – Assessoria de Comunicação